27 julho, 2009

A pessoa mais idiota que eu conheço

Beleza, resolvi participar do concurso que vi no blog da companheira blogueira Ana Freitas e escrever sobre “a pessoa mais idiota que conheço”. Na verdade o prazo pra envio já até terminou mas escreverei mesmo assim e vou torcer pra ela ainda aceitar. Comecei a pensar então no que escrever, ou melhor, sobre quem escrever e em coisas idiotas e engraçadas que esta poderia ter feito. Percebi que nos dias atuais isso não é fácil. Quer dizer, quando se tem gente fazendo coisas idiotas profissionalmente como isso
ou isso
fica difícil competir e perde-se um pouco a noção do que é mesmo idiota na vida real. Também não queria colocar coisas idiotas feitas num estado de teor alcoólico de 70%, onde praticamente tudo que se faz a partir daí é naturalmente imbecil (eu que o diga). Tinha que ser idiotices autênticas e conscientes, feitas no dia a dia e só aí eu já eliminei 90% dos casos que conheço. Com todas essas premissas em mente ficou difícil selecionar alguma coisa e como inspiração apeguei-me à melhor definição para idiota que já ouvi - “idiota é quem faz idiotice” -
e a partir disso resolvi então não escrever de uma só pessoa, mas fazer uma compilação das TOP 5 coisas mais idiotas que já presenciei. Vamos lá então ...

5 – Em 1991 a escola onde estudava organizou um teatro com todos os alunos do primeiro ano do segundo grau. Eu e uns colegas tínhamos formado uma banda e pedimos pro diretor deixar a gente fazer uma apresentação no último dia do evento. Foi um dos maiores fiascos pelo qual uma pessoa poderia passar. No dia da apresentação fizemos tudo o que poderia ter sido feito de errado. Na primeira música o cara da batera marcou o tempo e começou a tocar. De repente olhei pra ele e ele tava quase caindo do banco tentando alcançar as partes da bateria. Acontece que existe uma regra básica quando se monta uma bateria: ou prende-se as partes móveis com uma corda ou coloca tudo em cima de um carpete, mas nunca deixe tudo num piso lisinho e encerado e comece a tocar porque as peças andam. Pra resolver o problema um cara da plateia (escrever plateia sem acento é muito estranho) subiu no palco e ficou agachado segurando a batera durante toda a apresentação. Começamos de novo e eu que tava cantando (cara eu era muito corajoso e sem noção mesmo) e tocando guitarra. Acontece que momentos antes da apresentação eu tinha emprestado a guita pra um cara que ia fazer o papel do Elvis numa das peças. Esse cara tinha enchido o c... de cana e, apesar dele nem ligar a guitarra, era só pra encenação, ele detonou de bater nas cordas. Quando comecei a tocar nem me dei conta de que tava tudo desafinado. Continuei assim mesmo, mesmo achando o som meio estranho e na hora que comecei a cantar encostei no microfone e tomei um choque. Outra regra básica que foi totalmente ignorada é que com aquele bando de coisas elétricas ligadas deve haver um mínimo de isolamento pra não acontecer, por exemplo, do microfone dar choque. Eu fui um símbolo de determinação e continuei tocando mesmo tomando uns choques de vez em quando. E foi isso, uma idiotice atrás da outra e o que se seguiu foi uma apresentação horrível em que o resultado foi o grupo ter ficado queimado em toda a escola durante todo o segundo grau onde, diga-se de passagem, é o momento mais importante da vida de um adolescente.

4 – Tem um cara que trabalha comigo que é do norte do país, acho que do Acre. O cara é uma figura. Uma vez viajamos à serviço pra uma cidade aqui do interior do estado e fomos com o carro dele. Num determinado trecho a estrada estava interditada e tinha uma placa indicando o retorno que deveria ser feito. Teríamos que rodar um bom pedaço a mais por causa disso. Ele então cheio de moral disse: “Deixa que eu sei de um atalho!” e simplesmente saiu da estrada e enfiou o carro no mato fechado que tava do lado da pista. Veja só, era um matagal mais alto que o carro e ele foi entrando, botou uns 100 km/h, e tocou a toda. Foi muito tosco. O carro tava riscando toda a lataria e ele nem aí. Andamos mais de 10km desse jeito e eu preocupado de ter alguma árvore ou buraco ou bicho no caminho. Quando saímos do carro a lataria tava toda riscada e com vários amassados pra todo a lado. Foi realmente uma coisa idiota que ele fez.

3 – Tem uma fazenda aqui no estado que os caras criam queixadas. É um porco selvagem, com esses dentes aí saindo da boca e não parecem ser nada calminhos. Essa fazenda abre pra visitações e eles montaram umas plataformas, tipo várias pontes conectadas umas nas outras, e em baixo ficam os queixadas andando de lá pra cá. Eles te dão comida e o pessoal fica lá de cima olhando os bichos e jogando pedaços de pão pra eles. Acontece que um colega meu deixou o boné cair e sem pestanejar pulou na área do queixada. Agora pense um pouco. Olha só a foto de um desses bichos. Agora imagine um lugar com uns 200 deles fazendo barulhos ameaçadores. Por que por todos os santos alguém teria a ideia de pular?? O pior que ele foi, pegou o boné e nem deu nada.
2 – Pode-se dizer que um cara aqui no meu trabalho tem o costume de ir ao banheiro e deixar a porta aberta. Já é costume porque pelo que sei isso já aconteceu umas três vezes. A primeira vez eu vi. O banheiro era unisex e uma colega nossa estava indo na direção da porta. Eu estava indo na direção contrária e paramos pra conversar um pouco. Quando ela abriu a porta pra entrar tava o cara lá, lendo uma revista, sentadão, todo descontraído. Ele tomou um susto e meio que tentou levantar as calças. A menina ficou toda desconcertada, soltou um “ohhh!!” e fechou a porta. Foi tudo muito rápido mas muito engraçado. Até hoje dou risada quando lembro. E não satisfeito, segundo relatos, isso aconteceu duas outras vezes. Agora estamos todos na expectativa pra saber quando será a próxima.

1 – Classifiquei essa em primeiro porque fui eu que fiz e foi realmente ridículo. Em 92, eu acho, fiz uma viagem com um amigo pra Montevidéo no Uruguai. Como éramos dois quebrados na época, resolvemos ir de ônibus, mesmo a viagem dando um total de 36 horas. Quando saímos do Brasil e chegamos no Uruguai, já cansados de tanto ficar sentados, fomos ao guiche comprar nossa passagem pro destino final. Chegando lá tinha uma senhora, já de uns 60 e poucos anos, falando espanhol e vendendo os bilhetes. Quem foi tratar com ela foi meu amigo que arranhava um pouco de espanhol e eu fiquei ali por perto. Acontece que o último ônibus que ia pra Montevidéo naquele dia já estava saindo, tava ali a uns 200 metros da gente e lá eles costumam cumprir o horário. A senhorinha estava demorando muito pra emitir o bilhete e eu já estava impaciente vendo a movimentação do motorista pronto pra cair na estrada. Aí então num ímpeto eu cheguei no vidro do guiche, olhei com uma expressão de desespero e falei no melhor portunhol: “Corriendo, corriendo!” querendo dizer, é claro, “Correndo, correndo!”. Acontece que "correr" pode também significar "transar" . Meu amigo fez uma cara de espanto. A senhora, que estava de cabeça baixa, só levantou os olhos por cima dos óculos e fez uma cara de desaprovação.



25 junho, 2009

Todos mereciam já nascer com o seu caddie

Nunca pensei que seria possível fazer um filme interessante sobre o golfe, mas nesse fim de semana assisti um que chegou bem perto. O filme chama-se “Lendas da Vida” ou em inglês “The Legend of Bagger Vance" (2000) e conta a história de um herói da 1ª Guerra Mundial que participa de um campeonato de golfe e lá recebe a ajuda de um caddie misterioso. Achei o filme muito bom. É daquele tipo de filme inspirador, tipo de filme que se deve assistir de vez em quando pra ajudar a dar uma acalmada no espírito, lembrar de coisas importantes que se esquece no dia a dia tumultuado e renovar a esperança nas coisas. E tudo isso sem ser piegas ou chato (palmas para o Robert Redford que foi o diretor). Logo depois de cada cena de lição de moral ou mais romântica o filme volta rapidamente ao ritmo descontraído de antes e assim não fica aquela coisa muito melodramática e pesada.
Além de tudo isso, ainda aprende-se um monte sobre o golfe, e de um jeito que faz parecer o jogo realmente interessante. Chegou a dar vontade de tentar um dia. A impressão que sempre tive era de um jogo enfadonho jogado por pessoas mais enfadonhas ainda. Nada disso, é massa! O objetivo como todos já têm uma idéia é ir dando tacadas na bolinha até conseguir coloca-lá no buraco. E isso estando num campo de grama irregular e enorme, cheio de obstáculos como lagos, árvores, vento, etc, e na maioria das vezes a centenas de metros do buraco. Daí que nos jogos reais os caras conseguem tipo, estando quase a 1000 metros de distância , dar uma tacada que leva a bola do lado dele. Caráááio véiiiooo, isso é muito difícil!!! E quando acontece um hole-in-one (acertar o buraco numa só tacada, o que, dependendo da distância, é quase impossível) é como presenciar um milagre com seus próprios olhos.

Caddie é aquele carinha que fica levando os tacos do golfista pra lá e pra cá e de vez em quando dá uns pitacos sobre qual melhor taco usar ou melhor estratégia de jogo. O caddie do filme, porém, faz mais do que dar pitacos técnicos. Ele ajudou seu golfista, que era o azarão e jogava contra dois fodões do golfe, a se concentrar e a encontrar seu jogo. O cara tinha ficado 10 anos sem jogar, desde que voltou da primeira guerra mundial. Tinha perdido a fé nas pessoas e em si mesmo. Não é preciso passar pela experiência de uma guerra pra se perder o entusiasmo. Às vezes passamos por experiências tão difíceis que esquecemos quem nós somos e do nosso brilho interior. Nos deixamos consumir por toda a carga negativa que vai se acumulando com o tempo e chega uma hora que vivemos de reflexos, apenas na defensiva, esquivando do mal que pode estar pela frente. E vivendo assim é impossível ter forças pra realizar o que se deseja da vida. Fora o estado emocional, pense na dificuldade que é ser bom no golfe. Quer dizer, você ta lá, com um taco na mão e tem que acertar uma bolinha com força e ao mesmo tempo com precisão pra arremessa-la onde sua vista nem alcança direito. Você tem que medir a força que vai bater na bola e fazer com que seus músculos obedeçam, o jeito que vai bater, calcular a trajetória, pensar nos obstáculos naturais, controlar a respiração. São muitas as variáveis a serem consideradas para que cada tacada saia perfeita. Sabe aquele jogo de lançar argolas para que entrem nas garrafas? Isso já é difícil e a gente está a míseros cinco metros de distância, imagine no golfe.

O que eu quis tentar mostrar aí em cima foi como é complicado quando se deseja fazer algo difícil ou então ser o melhor em alguma coisa. São tantos fatores envolvidos, tanto técnicos como emocionais, que sem ajuda às vezes fica impossível. E isso é verdade pra qualquer coisa, em qualquer área, seja esportiva ou não. O caddie (interpretado pelo Will Smith) já sabia disso tudo e ajudou seu parceiro a encontrar o equilíbrio com conselhos certos na hora certa. Isso deve ser comum na área esportiva, quer dizer, o que ele fez deve ser o papel de qualquer treinador por exemplo. Mas o que eu acho é que todo mundo que está empenhado a fazer algo deveria ter ajuda. Todos mereciam ter um caddie por perto, interessado e dando bons conselhos, e, se você já tem alguém assim, vá logo rumo ao sucesso.

15 maio, 2009

10 coisas que me deixam realmente puto

Resolvi escrever esse post depois de um incidente que tive – e que será o primeiro relatado aqui – que me deixou extremamente irritado. Lembrei de um dos vídeos que mais gosto que é do pessoal do Terça Insana




e daí tentei lembrar de outras situações que me deixam puto e resolvi compartilhar aqui no blog. Veja bem, não é qualquer coisinha atoa, tive que olhar fundo e descobrir coisas que sejam realmente insuportáveis para mim. E vou dizer, não foi fácil conseguir os 10 itens e se você quiser pode deixar uma lista sua num comentário. Lá vai então ...

1 –Aqui perto de casa tem um sinal que fecha por 2 minutos e abre por três segundo e ele é meu caminho na maioria das vezes que preciso chegar em casa. Acontece que muitas vezes paro no sinal atrás de outros carros e quando o sinal abre geralmente passam só dois carros.

2 - Quando entra aquele mosquitinho quase invisível no nariz e dá um desespero pra tirar. É impressionante a sensação horrível quando entra alguma coisa pequena no nariz. Serviria até como mecanismo de tortura :)

3 - Quando preciso muito falar com alguém, espero chamar várias vezes e, quando atende, é a secretária eletrônica. Dá uma sensação que de fato alguém atendeu e a gente chega a falar “Alô!”, aliviado da pessoa estar em casa e pensa ter valido a pena ter esperado tocar todas aquelas vezes.

4 - Quando fica aquela música que detestamos na cabeça.

5 - Ver uma geladeira cheia de imã de geladeira. Não sei porque mas isso me deixa irritado. Dá vontade de passar a mão e derrubar tudo.

6 - Trabalho com informática e uma das coisas que me deixam realmente estressado é a quantidade de coisinhas que é preciso resolver antes de se começar a resolver o problema real. Se preciso instalar um programa X qualquer, para isso entro na internet, procuro umas dicas de procedimento de como fazer e baixo o pacote do programa a ser instalado. Começo a seguir o passo a passo e uma das primeiras coisas é compilar o programa. Mas antes é preciso instalar as bibliotecas, então vou lá e instalo. Compilo o programa e ocorre que está faltando outras bibliotecas. Então paro tudo, faço download e instalo as benditas. Compilo novamente e acusa que uma das bibliotecas que já estava instalada no sistema operacional é incompatível com a versão de uma das bibliotecas que eu recém instalei ... e assim vai ... um ciclo interminável e desesperador que está sendo responsável pelos meus primeiros fios de barba branca.

7 - Acordar cedo. O ser humano moderno não nasceu pra isso.

8 – Quando dá pau no Word ou no email e tenho que escrever tudo de novo.

9 – Minhas tias contando pela bilionésima vez a mesma história.

10 – Todas as vezes que o Corinthians vence um jogo.

17 janeiro, 2009

A verdade sobre os carros de mensagem de som.

Hoje eu passei por um daqueles carros que fazem telegrama falado. Tava escrito assim na lateral “Mensagem de amor pra quem você ama.”. Eu queria saber de uma só pessoa nesse mundo que recebeu um negócio desses e gostou. Sim, porque só quem se diverte com isso são as pessoas que não têm nada a ver com a história. Quem recebe fica com cara de besta e quem manda, depois que percebe o desespero do outro, se toca da burrada que fez e ficam os dois ali tentando disfarçar. Aí a graça só sobra pra quem tá de fora curtindo com a sem graceira deles. E os lugares então, são escolhidos a dedo pra serem o mais constrangedor possível. Na escola, no trabalho, na academia, no futebol do final de semana. A gente leva um tempão pra criar uma áurea de respeito e conseguir a admiração dos colegas e pronto – tudo está destruído assim, em questão de minutos. Eu já recebi um na rodoviária. Vê se isso é lugar de mandar carro de som. Eu ia viajar e era meu aniversário e não iria poder passar com minha namorada. Ela então perguntou pro meu amigo se ele achava que eu iria gostar de receber a mensagem e o miserável disse que sim, que eu iria adorar. Era noite e a rodoviária tava lotada, bem como é uma rodoviária: gente de todo tipo e a maioria emburrada de ter de estar ali com gente de todo tipo. Aquilo já chegou tocando música alto e parou na esquina. Aí eu vi aquela movimentação, aquele vuco-vuco, o povo se aglomerando pra ver o que era e cheguei junto também. Quando vi o carro ali parado e o cara saindo com o microfone pensei “Hahaha quem será o coitado?? Vou ficar aqui só esperando pra ver a cara do otário.” O sujeito começou falar e eu comecei a perceber que tinha a ver comigo. Começou a me dar um frio na barriga. Eu olhei pra minha namorada e ela tava rindo, adorando aquilo tudo. Demorou um pouco e o cara solta meu nome. Não teve jeito, tive que me aproximar e ficar ali, no meio da multidão. Nessas horas você não consegue encarar ninguém, mas consegue perceber, tipo olhando pro horizonte das cabeças, a expressão de “Ihh, se fudeu!” na cara das pessoas. Eu não sei como tava minha cara na hora, tentei dar o sorrisinho menos sem-graça possível e ficar lá torcendo pra tudo acabar logo.

Eu também não consigo imaginar de onde surgiu a idéia de que as pessoas iriam gostar de receber uma declaração sentimental de outra, que já não é fácil receber no escurinho do quarto, sendo dita num carro no meio da rua e podendo ser ouvida a quatro quarteirões dali. Eu acho que deve ter acontecido assim: a namorada toda romântica grava uma fita com uma declaração pro namorado e combina com o irmão que tem um carrão todo equipado com a sonzeira - módulo, subwoofer, twister e o escambal – de irem na casa dele fazerem uma surpresa. Chegam lá já tocando música alto e param em frente da casa. O povo lá dentro já se irrita porque aquele som alto ta atrapalhando ouvir a TV e o pai levanta pra ver o que ta acontecendo. Abre a cortina e vê a namorada do filho saindo do carro e grita pro coitado do garoto que é pra ele ir lá fora acabar com aquela zueira. A mãe, ouvindo aquilo, aproveita pra espisinhar a garota, de quem ela já não gosta muito, e começa a ladainha (como que aquela gata gente boa que a gente escolhe pra casar vira uma velha chata dada a ladainhas??). O cara já sai de casa PUTO dando esporro na namorada, o que ela ta pensando, aquilo é uma casa de família, ta aí com esse som nas alturas atrapalhando os vizinhos, tinha que ser coisa desse seu irmão delinqüente mesmo e por aí vai ... Nesse ínterim, o vizinho judeu da frente que acompanhou todo o ocorrido pensa “Jacó pode se dar bem com esse. Até que todo casal receba uma desse e caia na real, Jacó já ta rica.” E chama a filinha pra planejarem o próximo negócio.

Eu andei pesquisando e parece-me que só no Brasil é que existe isso. Refletindo, até que faz sentido, afinal somos um povo pacífico, cordato, que leva tudo no bom humor. Então um negócios desses consegue prosperar por aqui. Agora imagina nos outros países onde o povo já não é tão calminho. Tipo, nos EUA, o jovem recebe um desses na escola, acha que é provocação, saca uma sub-metralhadora e metralha o carro, a namorada, o povo que tava chegando perto e depois se entrega dizendo que eles é que pediram por isso. No Afeganistão - o carro chega, é suspeito, o cara pula em cima e explode tudo. No Japão, o cara namora uma ocidental que manda o carro, ele assiste tudo com aquela expressão de botox, entra na casa e se mata com aquela faquinha pois aquilo foi uma grande afronta à sua honra. Na China – uma empresa ocidental que estava por lá faz um desses pro aniversário de um de seus funcionários. Os chineses vêem, dissecam toda a sistemática do negócio e abrem a maior firma do mundo de mensagem falada com filiais aqui no Brasil.

08 janeiro, 2009

O corte do Samurai

"De todas as centenas de golpes com a espada que aprendemos nenhum é tão mortal quanto o que chamamos de - O corte do samurai.

A espada entra entre os ossos na altura do cotovelo a uma velocidade de nada menos que 142 m/s. Qualquer coisa menor do que isso irá fazer a lâmina resvalar em algum momento. Após passar pelos braços o tronco é atingido numa altura onde não precisamos mais nos preocupar com as costelas, o único osso pela frente é a coluna vertebral. Se assim não fosse seria impossível atingir o resultado. No mais, os principais obstáculos são os rins, intestinos, o músculo abdominal e todo fluído existente. Todo o movimento leva cerca de 2 segundos e requer a aplicação de uma força de aproximadamente 30 quilos. Não é muito se pensarmos que existem animais cuja mordida gera uma pressão 100 vezes maior e não consegue decepar nem um braço.

Esse é o corte do samurai. Aprendi aos 12 anos, pouco antes de terminar o treinamento. Tenho orgulho em dizer que fui o primeiro da minha turma. Nunca o executei numa pessoa real. "

Katsumiro Otoma descrevendo um dos golpes que aprendeu com a espada em seu treinamento.